A terceira edição da “Interiores – Mostra de Cinema da Diversidade Sexual” termina neste sábado, às 16h, no Sesc Rio Preto, com a exibição do segundo módulo de curtas e, na sequência, um bate-papo sobre cinema e diversidade sexual.
Dentre os curtas do segundo módulo, há outra produção rio-pretense inédita na cidade, “Traçado na Luz”, de Daniel Gomes Martins, que inicia por meio da Interiores sua incursão no circuito de festivais. O curta apresenta o transexual masculino Leo Moreira, que trabalha como iluminador na companhia teatral paulistana Os Satyros. Durante seu trabalho, o iluminador revela os preâmbulos da violência psicológica que sofreu por sua identidade de gênero.
Outra produção rio-pretense é “Fabricação Própria”, de Carol Thomé. Refém do próprio corpo, a transexual Guta Silveira, de São José do Rio Preto, conta como driblou a natureza. Ou seria o destino? Um retrato da primeira transexual operada legalmente no Brasil. A carne é um peso difícil de carregar.
A abertura da programação deste sábado fica por conta do curta “A Caroneira”, da dupla de diretores brasilienses Otávio Chamorro e Tiago Vaz. Uma inesperada comédia romântica. O filme conta a história de Eleolaine, uma mulher em busca de vingança que durante sua trajetória conhece Wanderléia, uma equatoriana simplória e encantadora. É a partir desse inusitado romance que o filme se desenrola.
O público também confere “Leve-Me Para Sair”, do diretor José Agripino com o coletivo Lumika. O novo curta do coletivo Lumika apresenta uma abordagem leve e bem humorada sobre a sexualidade, preconceito e pequenos temas pessoais. O coletivo entrevistou dez garotos e garotas com idades entre 16 e 18 anos na cidade de São Paulo.
Adaptação do romance homônimo de Marcelo Pedreira, “A Inevitável História de Letícia Diniz” apresenta a trajetória de uma travesti belíssima do Rio de Janeiro. Dirigido pelo próprio autor, o curta conta sua história desde a infância traumática, em Porto Velho (RO), até sua iniciação como prostituta no Rio de Janeiro.